*Jô Drumond

Nos dias de hoje, felizmente, bons ares
tecnológicos sopram sobre profissões que podem ser exercidas à distância.
Graças à popularização da internet, pode-se trabalhar longe dos escritórios,
mediante smartphones e tabletsdevidamente
conectados. O que se chama atualmente de “trabalho remoto” resolve grande parte
das questões profissionais, evita deslocamentos, desafoga o trânsito, permite
mais horas de sono e mais tempo para dar atenção a todos, até mesmo ao
cachorrinho de estimação. Além de tomar as refeições com os familiares, alguns
profissionais conseguem um tempinho para se arriscar como “gourmets”, na
preparação de pratos especiais, para o deleite de toda a família. A vida
familiar ganha novos sabores, novas cores e mais amores.
Com o advento do emprego flexível,
devem-se revisar as relações trabalhistas. Abole-se a tradição de
“bater o ponto”. O trabalho pode ser feito na rua, numa praça, num parque, em
casa, enfim, em qualquer lugar, desde que haja conexão. A cada dia, um maior
número de profissionais adere ao trabalho remoto. Reuniões são feitas à
distância, peloskype, contatos profissionais são feitos pelas redes
sociais, sobretudo pelo whatsApp.
Para quem quer abrir seu próprio
negócio, há o home based, uma espécie de franquia que permite
gerenciar tudo sem sair de casa. Os investimentos são mais baixos; evitam-se,
por exemplo, a compra e a manutenção de um ponto comercial.
Nesse período de transição ainda há
insegurança e dificuldade de adaptação, mas com o tempo tudo se ajeita. A
comunicação via satélite é um caminho sem volta. No século XXI, os
trabalhadores terão que se adaptar à Revolução Tecnológica, assim como os do século
XVIII tiveram que se adaptar à Revolução Industrial. Como
dizem os franceses, “tout est bien qui finit bien”.
*Jô Drumond (Josina Nunes Drumond)
Membro de 3 Academias de Letras (AFEMIL, AEL, AFESL)e do Instituto
Histórico (IHGES)